Meta é vacinar mil indígenas aldeados em todas as regiões do país

SAÚDE INICIA MÊS DE VACINAÇÃO DOS POVOS INDÍGENAS

Começou a 13ª edição do Mês de Vacinação dos Povos Indígenas. De acordo com o Ministério da Saúde, a proposta é intensificar a imunização em áreas indígenas visando a melhoria da cobertura vacinal – sobretudo em regiões de difícil acesso geográfico. Este ano, a estratégia integra a Semana Mundial de Vacinação, coordenada pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) em diversos países da América Latina.

Serão ofertadas, ao todo, 127,3 mil doses de vacinas contra doenças como hepatite A e B, rubéola, coqueluche, sarampo, caxumba, difteria, febre amarela, influenza e outras infecções bacterianas e virais graves, conforme previsto no Calendário Nacional de Vacinação dos Povos Indígenas. A meta é vacinar, até 19 de maio, 1 mil indígenas aldeados em todas as regiões do país.

Por meio de nota, o ministério informou que cerca de 2,5 mil profissionais, incluindo agentes indígenas de saúde, participam da ação em todos os 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs). Também participam médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, cirurgiões dentistas e auxiliares de saúde bucal que integram as Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena.

“A logística dessa vacinação é diferenciada, levando em consideração as especificidades dessa população e as necessidades de transporte das equipes e insumos até as aldeias, seja por carro, barco, helicóptero ou avião”, destacou a pasta.

A ideia é intensificar a imunização da população considerada mais vulnerável, como crianças de até 4 anos, mulheres em idade fértil (10 a 49 anos) e idosos que vivem em áreas de difícil acesso e onde há baixa cobertura vacinal. Serão realizadas ainda atividades como avaliação nutricional; atendimento odontológico; testes rápidos de HIV, hepatite e sífilis; consultas de pré-natal; e aplicação de vitamina A.

IMUNIZAÇÃO

A vacinação indígena é uma ação universal, tendo em vista que abrange toda a população e está disponível em todos os DSEIs. Sua operacionalização nas áreas de difícil acesso é complexa, não apenas devido a fatores como diversidade cultural e dispersão geográfica, mas também à necessidade de acondicionamento, conservação e transporte, em condições especiais, dos imunobiológicos. Com duração de um mês, a ação ofertará doses de vacinas contra infecções bacterianas graves que fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação dos Povos Indígenas.

A ideia é intensificar a imunização da população mais vulnerável, como crianças de até quatro anos, mulheres em idade fértil (10 a 49 anos) e idosos, que vivem em áreas de difícil acesso e onde há baixa cobertura vacinal. Os Distritos Sanitários Especiais Indígenas também definirão quais as áreas prioritárias de suas regiões. Além da imunização, os DSEIs aproveitarão a oportunidade para realizar várias atividades durante a ação, estre elas: avaliação nutricional, atendimento odontológico, testes rápidos de HIV/Hepatites/Sífilis, consultas de pré-natal e exames laboratoriais e clínicos, aplicação de vitamina A, palestras educativas, entre outras coisas.

Agência Brasil e Ministério da Saúde